Alguma vez te sentiste partida/o, estilhaçada/o pelo chão?
Rendida/o às correntes da vida, que te trazem as evidências de que nada é como supostamente quereríamos que fosse. E que por vezes somos autistas extremosos, convencidos que controlamos o mundo e a Vida. E porque eu quero sofregamente algo que me satisfaça, que me traga paz, algo externo, que utopicamente nunca nos preencherá.
Já te sentiste abandonada/o, deixada/o para trás, preterida/o, só? Impotente, inábil, incapaz?
E nestes últimos dias, tens percebido a fragilidade que existe aqui dentro? Que continuamos a existir mesmo perante o medo, a incerteza, a constatação de que este planeta vivo e esta Vida se irão manter para lá dos nossos desejos de persistirmos para toda a imortalidade. E que se calhar o conceito de infinito, de cosmos sem fim, com que esta pequena mente se debatia, agora deixa de ser assim tão assustador, tal qual a proximidade a um abismo.
E que esta sensação de estilhaçada/o, de fragilidade, de vulnerabilidade, afinal existe aqui para a vivermos. E que é Ok!
E que não é por a vivenciarmos que o nosso mundo acaba?
Alguma vez te sentiste partida/o, estilhaçada/o pelo chão?
Haven´t we all?
#Aceitação #Amor Incondicional #Harmonia