Isto de nos aceitarmos não é fácil! Isto de nutrirmos amor por nós mesmos não é simples!! Este degrau que existe entre quem somos e quem desejaríamos ser é o ângulo vivo de frustração e raiva com que vivemos, isto é de como aceitamos e amamos a vida.
Assim, naqueles momentos iniciais que nos permitem uma tomada de consciência, antes mesmo de levantarmos todo o armamento das elocuções mentais e emocionais, existe uma oportunidade de perante alguma situação ou de perante o outro trazermos a aceitação e o amor à equação. Não aquela aceitação de faz o que quiseres, desde que não me incomodes! Ou de não sabe fazer diferente! Não é isso, é aquela aceitação em que eu também faço parte daquilo, por mais anormal que nos possa parecer.
Assim se alguém tem um comportamento que eu não aprecio, porque não usar aquele instante para relaxar e para criar um novo olhar sobre a situação. Se estás a ser inoportuno, se me estás a ignorar, se esse comportamento me envergonha, relaxa e fica presente. Dá espaço para que a tua reacção surja, mas que seja o teu corpo a reagir.
E deixa vir aquele momento na tua vida em que foste inoportuna, em que te ignoraste, em que te sentiste envergonhada por ti mesma. Essa aresta viva. E depois lembra-te que já consegues fazer diferente!
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