E assim aos poucos aquele princípio que rege o mundo, a Impermanência, está aqui bem juntinho, bem próximo. Aconchegada no nosso colo, pronta a ser recebida, embalada, com as nossas mãos, com o ritmo das curvas dos nossos braços.
Algo novo, por estar tão próximo, tão presente, tão físico, tão tocável. E olhamos esta presença com medo, receio, sem saber muito bem como fazer, não fossem os Avatares dos nossos tempos o terem apresentado, o terem tornado familiar, quase cá de casa.
E o medo traz no outro prato da balança o seu grave peso em algo novo, uma certa fluidez, uns novos tons de cores, uma outra forma de aqui estar, assim momento a momento. Pois se soubermos que o dia de amanhã não existe, e isto é uma certeza, o que é para nós importante neste precioso momento.