E se para te sentires em paz tivesses de desistir de algo? Se afinal essa tua motivação, essa tua resiliência, essa tua perseverantia e teimosia estivesse a funcionar a favor do conflito, das guerras internas, do desconforto, disto a que normalmente identificamos como “existe algo de errado comigo”.
E se essa ideia que tens de ti, de que sou justa ou injusta, que sou afável ou conflituosa, que sou mentirosa ou sempre muito verdadeira, de que sou insegura ou sempre muito convicta, tudo isso se resumisse apenas a isso. Uma ideia. E se desistisses disso? Será que a tua mente se acalmaria? Será que o teu batimento cardíaco voltaria a um ritmo naturalmente orgânico.
E se as coisas da vida fossem simplesmente assim, um dia fáceis, ou dia mais complexas, um dia a favor da brisa, outro dia a favor de tempestades, e nada do que a tua mente se quer agarrar à procura de justificações e enquadramentos mentais e emocionais te fosse realmente útil?
E se realmente desistisses de ti? Disso a que chamas EU?
# Desapego #Harmonia