Uma ovelha negra ganha vida como qualquer outra ovelha, nasce trazida para a Luz num meio aquoso, como todas as criaturas tementes a Deus que acreditam nas Imutáveis Leis do Carma.
Como todos sabem, apenas as boas ovelhas, as que se dizem brancas, seguem para o lado direito de Deus onde possivelmente se encontra toda uma ala politicamente correta, mais ou menos moderada.
Sobra então para as ovelhas negras o lado esquerdo de Deus, um lugar de castigo, onde sob o seu olhar atento mantém as ovelhas feias, más, ranhosas, escurinhas e maculadas pelos pecados terrenos, que sentem inveja, que cobiçam, que vêm pornografia, que se divorciam, que sentem raiva, que fornicam e que mentem enquanto se divertem.
E todos sabem o que acontece a estas ovelhas, corrigidas com atos de força, até aprenderem a escrever em linhas certas como qualquer ovelha dextra, não porque haja algo de errado com elas, mas porque lembram a incapacidade das outras ovelhas em se respeitar. E ninguém se quer sentir incapaz, medroso ou imperfeito.
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